É engraçado! No desporto em geral, sempre existiram figuras com o toque de Midas, cada palavra, cada acto era e é seguido por multidões e o mais importante… atingem o sucesso, independentemente da organização onde se encontram.
Muitos pensam que ser um líder significa, "mandar", "ser o chefe", "o patrão", "o ditador" ou o "quero posso e mando". É assim na política, nos locais de trabalho, nas famílias, nas relações interpessoais. Digo, "parece significar" porque de facto não significa.
Algumas pessoas, a quem eu chamo (de forma algo injusta, por sinal) de "cães", precisam de um chefe/pai e da estrutura férrea que ele representa.
Precisam de um horário estipulado, que lhes digam o que fazer e como.
Fogem das responsabilidades e tentam manter um perfil o mais baixo possível para não darem nas vistas.
Estão focados em pertencer… sem fazer… “pois é pá… eu jogo paintball numa grande equipa… sabias?”.
Eu conheço muitas pessoas assim e, com uma ou duas excepções, considero-as pessoas muito boas.
Mas, e os Mourinhos… Ronaldos… Lang’s… Nadales…?
Esta "classe" de pessoas procuram acima de tudo a liberdade. Querem exprimir-se, dar opinião, clarificar as ideias. Na acção, são os primeiros a saltar para a poça de água, a "dar o litro", a mostrar resultados e a ensinar. Nunca se contentam com o que conquistaram!!!
Parem uns segundos a leitura desta crónica, vou repetir.
Nunca se contentam com o que conquistaram!!!
Digo e repito esta afirmação, porque existem muito atletas e treinadores, que se contentam com nada (outros diriam, com pouco).
Assim, percebi que o termo líder, afinal não tem nenhuma importância: o importante é ter certas qualidades. Ninguém se torna líder procurando reunir seguidores mas dando o exemplo. E é o exemplo que atrairá os seguidores ao mesmo tempo que os transformará por sua vez em novos líderes.
Li na Bíblia uma expressão de Jesus (não o do Benfica) que dizia mais ou menos assim: "quem quiser ser o primeiro, torne-se servo de todos" (Mc. 10,43-44).
To be continued
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