quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ESTATUIR A MELHOR AVENTURA

A pessoa que percebe como conduzir o talento colectivo irá arrasar seus concorrentes (Walter Wriston ).

Seguindo o diagrama a direcção é a “pessoa”, isto se quisermos acompanhar W.Wriston, ou o Deus que tudo vê e tudo ordena, para os mais espirituosos.
Assim, cabe as “direcções” definir claramente os itens expostos, começando de cima para baixo e mantendo harmonia entre eles. Faz sentido ter por objectivo ser campeão nacional se as infra-estruturas e condições para os jogadores não são “fortes”? Sejam harmoniosos.

Objectivos desportivos atingíveis; subentendesse, que a “pessoa” tem conhecimento dos recursos internos e externos de que pode usufruir. Não adianta sentarmo-nos a volta da Távola redonda e simplesmente afirmar que seremos os melhores.
Não vender sonhos, ser claro e colocar alvos acessíveis é fundamental. Ser óbvio muitas vezes não é fácil… 1º objectivo, em que provas/torneios/campeonatos posso assegurar que vou participar? 2º objectivo, em cada prova até onde posso chegar (não confundir com onde quero chegar).

Infra-estruturas e condições para jogadores; deixem-me historiar sobre a evolução do paintball a partir do momento em que me foi dado a conhecer. Quando conheci este mundo, ganhava quem tinha mais condições económicas o paintball era um desporto para quem tinha algum dinheiro, não existiam ainda indoors e treinar em outdoor era caro… assim aquelas equipas que tinham a hipótese de jogar mais vezes… eram as que ganhavam, também, mais vezes. Mais tarde e com o aumento da oferta (mais lojas e afins), os preços desceram e algumas equipas começaram a treinar com mais afinco no modelo outdoor… agora, começavam a distanciar-se as equipas que jogavam e treinavam das que simplesmente jogavam. Depois e ainda com o preço em baixa, apareceu o Indoor com as reball, imensas equipas aderiram e verificou-se que em poucos meses um jogador iniciado conseguia adquirir uma técnica e postura apreciável. Hoje, contemplo com alguma perplexidade duas “posições”, os que defendem que o indoor não permite treinar de forma eficaz (desvia a bola, o primeiro tiro é mau…) e os que achamos que é fundamental treinar todas as semanas, “aculturar” o treino, reunir o “grupo”, manter contacto com o marcador e obviamente, também achamos que treina-se e bem muitos aspectos individuais e colectivos de uma equipa (mais tarde veremos como).

Para fechar este item. É fundamental que a direcção forneça condições aos jogadores para que a grande preocupação deles (jogadores) seja treinar e jogar, só assim poderemos começar a utilizar a palavra exigir.


to be continued

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

COMEÇAR UMA AVENTURA (2)

• Gestão financeira;
• Gestão desportiva;
• Gestão comercial;
• Comunicação;


Irei por de lado (temporariamente) tudo o que concerne a G.financeira, G.Comercial e Comunicação, principiando esta segunda parte pela Gestão desportiva.

Aconselho que à volta da Távola Redonda se defina claramente, se queremos um projecto baseado no resultado-rápido-arrítmico (presente) ou se desejamos um projecto de resultado-lento-ritmado (futuro).

Para obtermos um resultado-rápido, basearemos a nossa equipa em contratações de jogadores já conceitudados e experientes, postergando a formação de novos valores numa segunda equipa.

Optando por este método poderemos alcançar – rapidamente - resultados de sonho, porem qualquer problema que incida sobre os jogadores (lesões, desistências, mudanças de equipa) poderá significar… o fim da aventura.

Isto para não falar no conceito “espírito de grupo” que é bem mais dificil de atingir com este método.

Ficou claro que sou apologista do resultado-lento mas ritmado, assim no próximo episodio desta aventura abordaremos o seguinte diagrama tendo por base “formar para vencer”:


to be continued






quinta-feira, 10 de setembro de 2009

COMEÇAR UMA AVENTURA

Neste espaço virtual, vou tentar abordar os factores fundamentais que possibilitam que uma equipa vença.


Se colocarmos esta questão a um punhado de jogadores, eles possivelmente irão responder coisas como; técnica, treino, garra, táctica e afins.


Tudo isso e muito mais são verdades, mas devemos primeiro generalizar e perceber os conceitos para depois de uma forma “micro” esmiuçar, questionar e inovar.


Assim, na sua forma mais "dilatada" começaremos por falar em organização interna, passando posteriormente aos itens que a compõem.


Não chega primeiro quem vai mais depressa mas quem sabe para onde vai (Séneca)


Organização interna

Toda equipa ou clube, dever iniciar a sua aventura discutindo que objectivos pretendem alcançar e que tipo de organização será a mais eficaz para os “atingir”.
Nos dias que correm toda organização deve ter (não confundir com o organograma de um clube, associação ou empresa) elementos alocados e responsáveis pelo que considero serem as 4 pedras basilares de um bom projecto:
• Gestão financeira;
• Gestão desportiva;
• Gestão comercial;
• Comunicação;

To be continued