terça-feira, 13 de novembro de 2012
TODOS DIFERENTES E TODOS IGUAIS
Todos diferentes e todos iguais. Temos peles brancas, pretas, castanhas, azuladas, amarelas ou (ainda) vermelhas. Temos cabelos lisos, caracóis, carapinha, loiros, morenos, ruivos ou acobreados, com madeixas ou nuances, curtos e compridos, apanhados ou soltos. Temos olhos azuis, castanhos, verdes e até pretos. Lábios carnudos ou fininhos, dentes direitos ou tortos, orelhas pontiagudas, pequenas, grandes, salientes, indiferentes…somos todos únicos, ninguém, nem mesmo os gémeos, têm o mesmo ADN, há sempre algo de original em cada um de nós.
Criemos um paralelismo, suponhamos que as marcas são diferentes raças, culturas ou até credos… como desejarem.
Todos diferentes e todos iguais. Temos diferentes marcas de bolas, “brancas”, “pretas”, “castanhas”, “azuladas”... Temos mascaras, arredondadas, pontiagudas, mais leves ou mais pesadas… Temos calças e jerseys com linhas mais agressivas, ou infantis, com mais proteções ou menos….
Independentemente de credos/marcas ou raças/marcas diferentes, no fundo somos todos iguais, isto é, jogadores de paintball.
E aqui entra o Campeonato Nacional (ONU), será possivelmente – um dos poucos se não o único – local onde se agregam todas as raças e credos. E é neste ponto onde “culturas” diferentes se comparam… e essa comparação (a minha bola é melhor que a tua? O meu contrato é pior que o teu?) que tem obrigado a quem difunde e propaga credos diferentes, a evoluir no intuito de não ser taxado (palavra em voga infelizmente) de cruel, monopolizador ou até ariano.
Agora imaginem um mundo - pode ser o do nosso querido desporto – em que todos eramos de uma só cor, com o mesmo tipo de cabelo e cor de olhos, subordinados a mesma cultura e credo.
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